A Paixão do Militar

Ele chegou com uma postura impecável, como se estivesse desfilando em uma cerimônia oficial. Vestia roupas casuais, mas sua atitude o denunciava: ele era um militar. Seu olhar era firme, seus gestos calculados, e até sua voz tinha uma entonação que transparecia disciplina.

— Meu trabalho exige controle absoluto, mas aqui quero vivenciar algo intenso e diferente, sem perder a ordem.

Sua descrição me intrigou. Ele queria um atendimento que equilibrasse sua necessidade de estrutura com um toque de intensidade e prazer. Decidimos começar com uma massagem relaxante para ajudá-lo a desconectar da rigidez do dia a dia.

Durante a sessão, percebi que ele se entregava aos poucos, mas sempre com um certo controle. Quando os toques ficaram mais intensos, ele disse que era exatamente o que eu precisava. Algo que desafie, mas dentro de um limite seguro.

Depois de algum tempo, ele propôs uma dinâmica interessante: queria incorporar um pouco da disciplina militar ao momento. Com uma mistura de humor e seriedade, pediu que eu guiasse algumas etapas como se fosse um "treinamento especial". Aceitei o desafio, criando um clima divertido e envolvente, onde cada toque parecia parte de uma missão sensorial.

O momento mais marcante foi quando ele, ainda tentando manter a postura, finalmente relaxou por completo. Era como se tivesse encontrado um raro espaço onde podia ser vulnerável sem abrir mão de sua essência disciplinada.

Antes de ir embora, ele disse:

— Nunca imaginei que algo tão intenso pudesse ser tão libertador. Essa combinação de disciplina e entrega foi perfeita.

"A Paixão do Militar" foi uma experiência única, que me mostrou como cada pessoa traz consigo uma bagagem que influencia o momento. Para ele, o equilíbrio entre controle e entrega era o segredo para vivenciar algo especial. E para mim, foi mais uma oportunidade de adaptar meu trabalho para criar conexões que realmente toquem as pessoas, tanto no corpo quanto na mente.

Merece 🤍🤍🤍