Descobrindo Meu Próprio Prazer”
- Gretha♡
- 16 de mai.
- 1 min de leitura
O mundo lá fora parecia distante. No meu quarto, o tempo desacelerava, criando um universo onde só existia eu e minhas próprias vontades. A luz suave desenhava sombras delicadas nas paredes, enquanto o corpo, já entregue, pedia carinho sem pressa.
Deitada, deixei que meus dedos fossem os guias dessa viagem íntima. Primeiro, deslizando de leve pela pele, como se desenhassem mapas secretos que só eu conhecia. Cada toque provocava arrepios doces, cada curva encontrada parecia revelar um novo pedaço do meu desejo.
Sem pressa, sem cobranças, apenas sentindo o calor crescer, dominando cada pedacinho de mim. Os suspiros escapavam, silenciosos, embalando o ambiente num ritmo lento e provocante. A respiração se acelerava à medida que o prazer se espalhava, tingindo o ar de uma tensão deliciosa.
Era só eu, minha pele, meus suspiros. Um encontro comigo mesma, onde o toque não era apenas físico — era também um abraço na alma, um lembrete de que o prazer mais sincero nasce da liberdade de se amar sem pudor. E, naquele instante, ser minha própria fonte de prazer era o maior dos presentes.

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