Lidando com a Desvalorização do Meu Trabalho
- Gretha♡
- 30 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Ser massagista erótica é uma profissão cheia de nuances e desafios. Além da habilidade técnica e da energia emocional que dedico a cada atendimento, também enfrento, em algumas ocasiões, a desvalorização do meu trabalho. Infelizmente, algumas pessoas têm dificuldade em entender o valor do serviço que ofereço — seja por preconceitos ou por acharem que podem negociar além do limite do respeito.
Certa vez, recebi uma mensagem de um possível cliente que, após conhecer os detalhes e o preço da sessão, disse algo que me deixou desconfortável:— Nossa, mas é só uma massagem... Não vale tudo isso.
Tive um momento de reflexão antes de responder. Respirei fundo e me lembrei de que meu trabalho é fruto de anos de experiência, dedicação e aprendizado. Respondi com calma:— Entendo que você pode achar o valor elevado, mas o que ofereço vai muito além de "só uma massagem". Meu trabalho é uma experiência completa, que envolve técnica, preparação, cuidado e respeito. É importante que você encontre algo que caiba no seu orçamento, mas preciso valorizar o que faço e o que entrego.
Ele insistiu, tentando negociar o preço, mas mantive minha postura. Não cedi à pressão de "dar um desconto especial" apenas porque ele não enxergava o valor do serviço. Disse educadamente que, caso mudasse de ideia, eu estaria à disposição, mas não poderia atendê-lo por um valor diferente do combinado.
Essa experiência me ensinou algo importante: o valor que dou ao meu trabalho começa comigo. Quando me mantenho firme e consistente, educo meus clientes sobre o que é aceitável e sobre o respeito que espero receber.
Também percebo que, muitas vezes, a desvalorização não é apenas financeira. Há quem trate o trabalho como algo menor ou superficial. Para essas situações, adotei uma abordagem mais educativa. Gosto de explicar que meu trabalho vai além do toque físico — é sobre criar um espaço seguro, cuidar do emocional e proporcionar uma experiência que traga bem-estar, relaxamento e conexão.
Hoje, sempre que enfrento esse tipo de situação, me lembro de que minha profissão é válida e digna como qualquer outra. Lidar com a desvalorização exige paciência, firmeza e, acima de tudo, autoconfiança. Meu trabalho tem valor, e é um reflexo da paixão e do cuidado que coloco em cada detalhe. Isso é algo que ninguém pode tirar de mim.
Merece 🤢
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