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Me usa com carinho, me respeita com desejo

Ahhh, a frase que deveria vir bordada em lençol de motel e tatuada na consciência de quem se mete com a gente:

me usa com carinho, me respeita com desejo.

Porque, sim, dá pra ser safado sem ser idiota. Dá pra dominar sem humilhar. Dá pra gozar sem apagar a humanidade do outro.

Tem gente que acha que pra ser intenso precisa ser bruto, que ser dominador é ser grosso, que o “sexo selvagem” é sinônimo de empurrar limites sem perguntar se pode.

Alô! Estamos em 2025 e o consenso ainda é sexy, viu?

Respeito não estraga o tesão — ele potencializa. E o desejo, quando vem com admiração, com cuidado, com presença, aí sim a coisa pega fogo de verdade.

“Me usar com carinho” não quer dizer transa romântica com velas aromáticas e trilha sonora da Mariah Carey (a não ser que seja o mood, e tá tudo certo).

Quer dizer me explorar com respeito, me provocar sem anular quem eu sou, me desejar como alguém que pensa, sente, goza — e não como um brinquedo descartável com buracos numerados.

Carinho não é só beijo na testa.

É perguntar se tá bom, é olhar nos olhos com vontade, é não fingir que só você existe na cama.

É dar tapa e depois cuidar. É segurar firme e depois abraçar. É puxar o cabelo e depois fazer cafuné.

O equilíbrio perfeito entre sacanagem e sensibilidade.

E respeitar com desejo?

É saber que meu prazer importa. Que minha voz conta. Que meu corpo não tá ali pra te servir, mas pra compartilhar prazer contigo.

Respeito é deixar claro que o tesão não apaga a empatia.

Então, meu bem…

Se for pra me usar, que seja com carinho.

Se for pra me respeitar, que seja com desejo.

Se for pra transar comigo, que seja como adulto: com safadeza e com noção.

O resto, eu ensino. Com gosto. 😏

 
 
 

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