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Meu Corpo, Meu Universo

Em uma tarde preguiçosa, o silêncio da casa me convidou a mergulhar em mim mesma. Sem planos, sem roteiro, apenas o desejo latente de explorar cada pedacinho do meu corpo. Deitei sobre os lençóis frescos, deixando que a pele sentisse a textura macia como um primeiro carinho.

Fechei os olhos e permiti que as mãos se movessem com liberdade, desenhando trajetos invisíveis, despertando arrepios onde antes havia apenas calma. Cada toque era como uma pequena faísca, acendendo lentamente o fogo que crescia dentro de mim.

A ponta dos dedos deslizava, ora firme, ora suave, buscando novas formas de prazer. Às vezes, uma leve pressão no lugar certo; em outras, apenas a promessa de um toque, arrepiando sem sequer encostar. O corpo respondia com tremores discretos, entregando-se à dança silenciosa entre desejo e descoberta.

Sem pressa de chegar a lugar nenhum, aproveitei cada onda de prazer que surgia, cada suspiro que escapava. Era como se o tempo desaparecesse, e só existisse aquele instante sagrado entre mim e minhas próprias vontades.

No final, entre lençóis bagunçados e respiração ofegante, havia mais do que prazer: havia a certeza de que brincar sozinha é também uma forma profunda de se amar.



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