O Charme da Discrição

Há clientes que chegam devagar, sem alarde, mas deixam uma marca inesquecível. Ele era assim. Desde a primeira mensagem, foi educado, direto e discreto. Nada de perguntas invasivas ou papo desnecessário. Apenas combinamos o horário, o local – um hotel aconchegante e reservado – e ele apareceu exatamente como prometido.

Assim que o vi, senti sua presença marcante. Um homem de postura elegante, bem vestido, olhar atento e um sorriso discreto, mas carregado de intenções. O tipo de homem que não precisa dizer muito para ser notado. A energia entre nós foi instantânea, e o clima se formou sem esforço.

No quarto, ele manteve o controle por um tempo, como se quisesse absorver cada detalhe antes de se permitir relaxar. Mas eu sabia exatamente como quebrar essa barreira sutil. Um toque aqui, um sussurro ali... Aos poucos, ele foi se entregando.

Senti suas mãos explorando minha pele com uma mistura de delicadeza e desejo contido, como se quisesse saborear cada instante sem pressa. O calor foi crescendo de forma lenta e intensa, como uma dança onde nenhum passo era desperdiçado. Ele apreciava cada movimento, cada suspiro, e retribuía na mesma intensidade.

O tempo parecia ter parado dentro daquele quarto. Nenhuma palavra desnecessária, apenas gestos, olhares e o prazer se desenrolando como uma sinfonia bem ensaiada. Quando finalmente nos permitimos o descanso, ele me olhou com aquele mesmo sorriso de canto de boca e um brilho no olhar que dizia tudo.

Na despedida, ele saiu do quarto como chegou: discreto, elegante, encantador. Mas a lembrança daquele momento ficou em mim, como uma marca invisível de um encontro que não precisou de exageros para ser inesquecível.

Merece 🤍🤍🤍