O Cliente Impaciente

Ele chegou com passos firmes e um olhar carregado de desejo contido. Era um homem acostumado a ter o que queria no momento em que desejava, e a impaciência estava estampada em seu corpo tenso, na forma como seus músculos pareciam prontos para ceder ao prazer imediato. Mas comigo, nada era apressado.

O ambiente estava cuidadosamente preparado com um aroma suave do creme aquecido, a música lenta preenchendo o espaço como um convite à entrega. Ele se deitou, ansioso, esperando que eu atendesse suas expectativas com a mesma pressa que ele carregava no olhar. Mas, em vez disso, iniciei um jogo de provocação.

O primeiro toque foi leve, quase um sussurro sobre sua pele. Um deslizar lento das pontas dos dedos que despertava sensações sem saciá-las. Seu corpo reagiu de imediato, estremecendo sob o contato suave. O tempo era meu aliado, e eu o usaria para guiá-lo à rendição completa.

Os minutos passaram, e sua respiração se tornou mais pesada. A cada movimento calculado, sentia a tensão crescendo, a expectativa aumentando, o desejo pulsando em cada fibra de seu corpo. Ele queria mais, mas eu prolongava, levando-o ao limite do controle, deixando que absorvesse cada toque, cada centímetro explorado sem pressa.

Quando finalmente permiti que chegasse ao clímax da experiência, sua reação foi intensa. O prazer veio como uma onda avassaladora, arrancando dele um suspiro longo e profundo. O homem impaciente havia aprendido o valor da espera.

Merece 🤍🤍🤍