O Cliente Misterioso e o Jogo de Sensações

Ele não era um cliente qualquer. Desde a primeira troca de mensagens, havia algo nele que me intrigava. Poucas palavras, mas todas bem escolhidas. Uma discrição que me fazia querer descobrir mais.

Quando chegou ao motel, notei sua postura impecável, o olhar penetrante e uma aura de mistério que me fez arrepiar antes mesmo de um toque. Sem rodeios, ele apenas disse:

— Quero que você me faça sentir. Sem pressa. Sem palavras. Apenas sensação.

Aceitei o desafio com um sorriso e deixei que minhas mãos e minha boca fossem sua bússola naquela tarde. Os olhos dele se fecharam ao primeiro toque, sua respiração logo denunciando o quanto aquilo o afetava. Cada arrepio, cada gemido contido, cada suspiro pesado… Tudo era uma resposta deliciosa ao jogo que eu conduzia.

A tarde foi um passeio pelos limites do prazer, um jogo de provocações e descobertas. No fim, ele apenas sorriu, satisfeito, e antes de sair, deixou escapar um sussurro:

— Nunca senti algo assim antes. Preciso repetir.

E eu sabia que ele voltaria.

Merece 🤍🤍🤍