O cliente que achava que podia pagar depois

Esse aqui é um fenômeno curioso: o cliente que jura que é super confiável, mas não tem limite nem para um cartão de crédito pré-pago. Ele quer ser atendido primeiro e “passar depois”, como se a vida fosse um caderninho de fiado na vendinha do bairro.

Teve um que tentou argumentar: “Eu nunca daria um calote em você, sou um homem de palavra.” Sim, claro, e eu sou a fada da confiança, que acredita em promessas vazias no meio da madrugada.

E tem aqueles que acham que podem compensar com charme: “Mas olha só como eu sou legal, você pode confiar em mim.” Meu querido, até banco faz análise de crédito antes de liberar qualquer coisa, por que eu deveria confiar sem garantia?

A regra aqui é simples: dinheiro antes, serviço depois. Se não paga antes, nem precisa mandar mensagem depois.