O cliente que “esqueceu” de transferir

Nada mais suspeito do que aquele cliente que, na hora de pagar, de repente vira a pessoa mais distraída do planeta. A memória dele funciona perfeitamente para marcar horário, para lembrar o endereço, até para mandar mil mensagens antes do atendimento. Mas, na hora de transferir? Ops! “Nossa, eu juro que pensei que já tinha feito!”

Teve um que fingiu surpresa real, mexendo no celular com cara de indignado: “Não acredito, será que meu banco bloqueou a transação?” Bloqueado, meu querido, só se for meu tempo para quem tenta dar perdido.

E sempre tem a desculpa clássica: “Vou resolver e te mando já já.” Se eu ganhasse um real para cada “já já” que nunca aconteceu, hoje eu teria minha própria empresa.

Aqui, a regra é clara: no ato do atendimento, comprovante na tela. Esquecer de pagar não é um acidente, é uma tentativa de esperteza. E esperto aqui sou eu: sem dinheiro, sem diversão.