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O Cliente Que Queria Experimentar Algo Novo

Ele chegou com aquele jeito meio acanhado, sorriso tímido, olhar curioso e um pouco inseguro. Disse que sempre foi “careta”, que nunca teve coragem de experimentar certas coisas… Que o toque, o cheiro, o arrepio — tudo isso parecia bonito nos filmes, mas distante demais da vida real dele.

Eu ouvi com carinho. Não julguei. Apenas sorri com aquele olhar de quem já sabe onde essa história vai parar.

Naquela noite, decidi guiar com calma, como quem segura a mão de alguém prestes a mergulhar pela primeira vez em águas profundas. Cada toque meu foi um convite. Cada sussurro, uma permissão. Mostrei que não era preciso pressa, nem performance, nem medo. Só presença.

A pele dele foi acordando aos poucos, como se nunca tivesse sido tocada daquela forma. O corpo, que no início parecia duro de tensão, foi se rendendo aos estímulos. Quando meus dedos encontraram os pontos certos, os suspiros começaram. Depois, os gemidos. E por fim, aquele olhar... de quem se surpreende com o próprio prazer.

Eu o levei por caminhos novos — sutis, intensos, profundos. Ele sentiu, gemeu, tremia... E quando finalmente relaxou nos meus braços, ainda ofegante, me olhou com os olhos marejados e disse baixinho:

“Por que eu não fiz isso antes?”

E eu apenas sorri, acariciando seu rosto, sabendo que dali em diante, ele jamais voltaria a ser o mesmo.


Merece 🤍🤍🤍

 
 
 

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