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O Ex Que Voltou Para um Último Gosto

O tempo passou, mas o jeito dele era o mesmo. Quando o vi cruzar a porta depois de anos, senti aquele friozinho gostoso no estômago — não de nervoso, mas de antecipação. Disse que só queria "relembrar", como quem tenta disfarçar a saudade atrás de um pretexto casual. Mas o desejo nos olhos dele dizia muito mais.

A química entre nós nunca precisou de explicações. Bastou um olhar mais demorado, um toque de leve, e o corpo dele já respondia como se o tempo não tivesse passado. Ele queria lembrar... mas eu queria fazer questão de marcar. De mostrar que, mesmo depois de tanto tempo, eu ainda sabia exatamente onde tocar, onde apertar, onde provocar.

Cada movimento foi calculado, mas sem parecer forçado. Meu corpo dançava no ritmo da nossa memória, e os suspiros dele entregavam o quanto sentia falta daquilo. A cada gemido, a cada arrepio, ele afundava mais na sensação que dizia ter esquecido — mas que agora pulsava com força, como um vício que retorna inesperadamente.

Ele ainda lembrava onde e como me tocar, mas tenho certeza que a saudade deu um gostinho a mais. Me pegou gostoso e com força dizendo que sentia minha falta.

Gozei tanto que esguichei longe...

E quando chegou a hora da despedida, o clima não era de adeus… Era de algo inacabado. O toque final, o beijo mais demorado, o olhar cúmplice. Dessa vez, ele foi embora com um novo motivo para lembrar — e com a certeza de que, se voltasse, seria mais por necessidade do que por nostalgia.

Porque o passado pode ser doce… mas o prazer que deixo no presente é inesquecível.


Merece 🖤🖤🖤



 
 
 

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