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O Jogo da Expectativa

Ele era diferente. Não perguntava nada, não fazia exigências, não dava sinais óbvios do que queria.

Apenas chegou, se acomodou e esperou que eu conduzisse o momento. Mas seus olhos diziam tudo.

Comecei com toques leves, desenhando caminhos em sua pele sem pressa. O silêncio no ambiente tornava tudo mais intenso, permitindo que cada sensação fosse absorvida sem distrações. Seu corpo reagia de maneira sutil – um arrepio aqui, uma respiração entrecortada ali. Pequenos detalhes que me diziam que eu estava no caminho certo.

A cada nova provocação, a tensão em seu corpo aumentava.

O prazer era visível, mas contido, como se ele estivesse segurando cada reação.

A espera fazia parte do jogo, e eu aproveitava isso, prolongando o momento, deixando-o à beira do clímax sem nunca apressá-lo.

Quando finalmente atingi o ponto máximo da massagem, ele cedeu.

O controle que tentou manter durante todo o tempo se dissolveu em uma onda de prazer intensa e arrebatadora.

Ele se vestiu em silêncio, como sempre, mas antes de sair, lançou-me um olhar carregado de promessas. Eu sabia que ele voltaria.


Merece 🤍🤍

 
 
 

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