O Marido Tímido Que Queria Aprender

Ele chegou com uma intenção bonita: queria aprender a dar mais prazer à esposa. Disse que sentia que podia ser melhor, mais presente, mais sensível… Que depois de anos de rotina, o toque tinha virado hábito, e ele queria voltar a encantar.

Eu admirei a coragem. Muitos homens jamais admitiriam isso. Mas ali estava ele — disposto, aberto, curioso. Achei encantador.

Começamos com o básico: respiração, ritmo, toque consciente. Mas logo ficou claro que o que ele mais precisava… era sentir. Antes de aprender a dar prazer, era preciso permitir-se recebê-lo. Deixar o corpo guiar, os pensamentos silenciarem, os sentidos despertarem.

Conduzi tudo com delicadeza, mostrando que o prazer não está só nos gestos ousados, mas na intenção de cada um deles. Ensinei a importância do olhar, da pausa, do arrepio lento que antecede o toque. Cada ponto do corpo dele reagia como se estivesse descobrindo um idioma novo — o idioma do desejo verdadeiro.

Aos poucos, ele foi se soltando. Deixou-se conduzir, abandonar o controle, abrir espaço para o inesperado. Quando o prazer tomou conta, não havia mais dúvidas: ele compreendeu. Não como uma lição teórica, mas como uma vivência profunda.

Na despedida, havia um brilho novo no olhar. O corpo mais leve, o sorriso mais largo. Ele parecia outro homem — mais conectado, mais atento, mais vivo. E no fundo, eu sabia: aquela noite não mudou só ele… mudou o que ele seria para ela também.

Merece 🖤🖤🖤