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Papel de Presente e uma Surpresa

O pedido chegou de forma elegante e direta: ele queria algo memorável para o aniversário da esposa. Algo que não se comprasse em lojas, nem se esquecesse no fundo de uma gaveta. Queria um presente vivo, sensual, que despertasse todos os sentidos. E esse presente… era eu.

Naquela noite, tudo foi preparado com cuidado. O quarto decorado com velas suaves, aromas delicados e uma cama que parecia feita para sonhos. Eu estava lá, pronta, envolta apenas por fitas vermelhas como embrulho — um convite visual ao prazer. Quando ela entrou, os olhos arregalados e o sorriso tímido entregaram a surpresa. Mas também havia curiosidade. E desejo.

No começo, ela hesitou. Os dedos trêmulos, os olhares discretos para o marido como quem busca permissão ou coragem. Mas bastou o primeiro toque, leve e respeitoso, para que a timidez começasse a derreter. Meu corpo guiou o dela com delicadeza, despertando sensações adormecidas e vontades que talvez ela nem soubesse nomear.

Ele assistia, fascinado, enquanto o presente que escolheu se transformava em experiência, em conexão, em descoberta. A cada nova carícia, a entrega era maior. A cada suspiro, o ambiente ficava mais quente.

Naquela noite, ela não apenas ganhou um presente... ela se reencontrou. E ele, que pensava estar presenteando, foi agraciado com a visão da mulher que ama explorando novas camadas do prazer.

Um presente embrulhado com fitas... e desembrulhado com desejo.


Merece 🤍🤍🤍

 
 
 

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