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Proibido, Mas Delicioso

Ele chegou de terno e aliança no dedo, aquele tipo de cliente discreto que olha por cima do ombro antes de entrar no quarto. O casamento dele devia estar completando dez anos - justamente quando a rotina vira o maior inimigo da paixão.

Minha mão deslizou por baixo da camisa social, encontrando a pele quente de quem passou o dia em reuniões. Seu corpo respondeu na hora ao toque proibido - o zíper da calça social já não conseguia esconder o volume que se formava.

Quando puxei o cinto com os dentes, ouvi seu suspiro tenso. "Isso é errado..." ele murmurou, enquanto me puxava para mais perto. Seu hálito quente no meu pescoço contradizia as palavras.

O toque inicial foi quase médico - minhas mãos ensaboadas explorando cada centímetro como se fosse uma simples massagem terapêutica. Mas quando meus dedos encontraram aquele nervo sensível na virilha, seu corpo se contorceu todo.

A aliança dele ficou gelada contra minha pele quando suas mãos me apertaram com força. Nossa respiração acelerada criou um ritmo animal, completamente oposto à vida certinha que ele levava lá fora.

Quando explodiu, foi com um gemido abafado - metade prazer, metade culpa. Ficamos parados por um minuto, ouvindo o barulho do ar-condicionado e dos nossos corpos aos poucos voltando ao normal.

Ele se arrumou em silêncio, evitando meu olhar. Mas quando a porta fechou, deixei escapar um sorriso. Sabia que em uma semana, duas no máximo, o telefone iria tocar de novo.


Merece 🤍🤍🤍


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