Relacionamento com diferença de idade extrema
- Gretha♡
- 30 de abr.
- 2 min de leitura
"AMOR OU UPGRADE GERACIONAL?"
Ah, o clássico romance intergeracional – ela com 25 anos de sonhos e dívidas no Nubank, ele com 50 anos e uma coleção de vinhos que custam mais que o salário dela. Será amor verdadeiro ou só um intercâmbio cultural onde um ensina a usar LinkedIn e o outro explica o que é "ficar sério"?
PRÓS:
Ele realmente sabe abrir vinho sem fazer a rolha voar pela sala (habilidade subestimada);
Já superou a fase de postar stories bêbado (agora só compartilha memes de política);
Tem casa própria (leia-se: você não precisa mais dividir Airbnb com mais 5 amigos);
Sabe cozinhar algo além de miojo (ou, no mínimo, tem dinheiro pra Ifood Premium).
CONTRAS:
Toda discussão vira aula de história ("No meu tempo, a gente não usava app, ia pra balada e chegava cantando!" – sim, tio, e também morria de hepatite por beber no mesmo copo);
Seus amigos acham que você está num documentário ("Nossa, ele é da época do Walkman?");
Suas referências culturais são incompatíveis ("Como assim você nunca viu 'Friends'?!" vs. "Como assim você não sabe quem é Raul Seixas?!").
O VERDADEIRO TESTE:
Se ele acha que "rolê bom" é jantar num restaurante com estrela Michelin e você acha que é encher a cara de vodka barata na praia, alguém vai ter que ceder – e não será ele.
Se, no meio do sexo, ele solta um "essa posição é vintage", talvez seja hora de repensar suas escolhas.
Se você já ouviu "nossa, você nem era nascida quando isso aconteceu..." mais de 3 vezes numa conversa, parabéns: você não está num relacionamento, está numa aula de história oral.
VEREDITO FINAL:
Se for pra encarar, que seja pelo menos por um bom motivo – e não, "ele paga meu psicólogo" não conta como amor verdadeiro. Mas se achar que vale, só lembre: daqui a 20 anos, você vai ser a jovem dinâmica... e ele, um idoso que confunde você com a cuidadora.
(Ou, como diria ele: "No meu tempo, a gente não pensava nessas coisas!") 😏
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