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Sensualidade da mulher negra

Minha pele brilha sob a luz, um convite sem palavras. Meu corpo não pede licença—ele anuncia, ele chama. Não preciso de gestos exagerados para provocar, porque minha simples presença já é desejo em carne viva.

Cada passo é firme, dono do espaço que piso. Cada movimento carrega a força de quem sabe o que quer. Minha sensualidade não se esconde: mora no olhar que desafia, na boca que sorri sem pressa, nos quadris que balançam como maré—sem pressa, mas sem piedade.

Ser mulher negra é carregar beleza que não se apaga. É ser fogo e terra, doçura e resistência. É saber que a intensidade corre no sangue, e que esse corpo, antes de qualquer toque, já fala. E quando ele fala, o mundo escuta.


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