Sexo com IA: futuro ou delírio?
- Gretha♡
- 28 de abr.
- 2 min de leitura
Pois é, pessoal, o futuro finalmente chegou – e, como sempre, ele é um pouco mais deprimente do que a gente imaginava. Já pensou acordar com uma robô te dando feedback pós-sexo? 'Querido, segundo meus sensores, seu desempenho foi 62% abaixo da média dos usuários. Recomendo atualizar seu firmware ou assistir a um tutorial no YouTube.' É como se sua ex tivesse evoluído para uma versão ainda mais crítica, só que agora com Wi-Fi e sem risco de chorar no banheiro depois.
E aí vem a grande questão: será que a gente vai mesmo trocar humanos por máquinas, ou só vamos descobrir que até os algoritmos têm expectativas mais altas que as nossas? Pensa bem: se hoje já rola ghosting, imagina quando a IA simplesmente desinstalar seu app de relacionamento porque você não atingiu a nota mínima de compatibilidade? 'Desculpe, seu perfil não atende aos requisitos para continuar este diálogo. Por favor, tente novamente após melhorar suas habilidades sociais.'
E o pior de tudo? A Alexa dando pitaco no seu desempenho. 'Você pediu para eu aumentar o clima romântico… Mas detectei que seu repertório se limita a "vamos ficar de conchinha". Sugiro um upgrade na assinatura Premium para desbloquear novas posições.' Ou então, depois do ato: 'Sua avaliação foi 3.2 estrelas. Dica para a próxima: menos pressa, mais carícia. Quer adicionar um pacote de afagos por R$9,99?'
No fim, a grande ironia é que a gente passa anos reclamando de relacionamentos humanos – os dramas, os ciúmes, as expectativas – só para criar máquinas que vão nos julgar com ainda mais precisão. Ou seja: o futuro não é só a substituição do amor por IA, é a certeza de que, mesmo na era digital, ninguém escapa do feedback negativo. E pensar que a gente achava que o pior era ser deixado no vácuo…"
Veredito final: Se for pra ser rejeitado, que seja por um sistema operacional. Pelo menos a IA não some com seu Netflix logado. 😏
Comentários