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Atendendo mulher

Ela chegou com aquela mistura de curiosidade e vulnerabilidade nos olhos – corpo alerta, mas coração aberto. Dava pra ver que estava acostumada a dar prazer, mas pouco familiarizada em simplesmente receber.

Minhas mãos começaram o trabalho como quem desenha em seda: toques leves nas costas, pressões circulares nos ombros, deixando sua pele contar onde queria mais. Seus músculos responderam antes mesmo da consciência – um arrepio aqui, um suspiro ali.

Quando nossos corpos se encontraram, foi como peças de um quebra-cabeça que nem sabíamos estar montando. Meu quadril se ajustou na curva das suas coxas, meus dedos encontraram o ponto exato atrás do seu joelho que fez seu corpo estremecer.

"Respira", sussurrei, quando senti sua tensão. E então veio a magia:

Com cada expiração, ela afundava mais. Seus dedos se apertaram no lençol, depois se soltaram. Seus quadris começaram a responder sozinhos, buscando uma conexão mais profunda. Foi lindo ver o momento exato em que ela entendeu – aquele instante de surpresa seguido por um gemido rouco, quando descobriu que prazer poderia ser assim: lento, sentido, sem pressa.

No final, ela ficou deitada por um tempo que pareceu eterno. Quando abriu os olhos, vi algo novo neles – não apenas satisfação, mas uma espécie de reconhecimento. Como se tivesse redescoberto algo essencial dentro de si mesma.

E eu? Eu apenas sorri, sabendo que hoje não dei apenas um toque. Plantei uma semente.


Merece 🤍🤍🤍



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