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Delicadeza quente

Ela chegou com a pele pedindo carinho – queria toques firmes, mas cheios de ternura. Não queria só carícias rápidas; queria sentir de verdade, sem pressa, sem violência. Um desejo misturado de delicadeza e fogo, que eu entendi na hora.

Minhas mãos começaram devagar, como se tocassem veludo sob a luz da lua: a pressão certa deslizando pelas costas, unhas arranhando de leve a nuca antes de se perderem nos cabelos. O corpo dela respondeu sem pensar, se arqueando num “sim” silencioso que encheu o quarto.

A mágica estava nos detalhes:

  • Meus polegares desenhando círculos suaves na parte de dentro dos joelhos dela

  • Meus dentes tocando seu ombro, seguidos pelo calor do meu sopro no mesmo lugar

  • A pausa lenta antes de tocar onde ela mais queria

Cada novo toque arrancava dela tremores e gemidos baixos – sons que talvez nem ela soubesse que podia fazer. Quando prendi seus pulsos no colchão por um instante, ela ergueu o rosto, oferecendo o pescoço num convite mudo.

Fizemos amor como se o tempo tivesse parado. Nem o relógio parecia existir. O ar ficou pesado, cheio do cheiro da nossa pele misturada. Em um momento, ela agarrou meu braço com força – não para me apressar, mas para me manter ali, bem onde a doçura e a intensidade se encontravam.

Quando ela chegou ao clímax, foi com os olhos abertos e as mãos entrelaçadas nas minhas. Não perdemos nenhum suspiro, nenhum arrepio, nenhum segundo daquela conexão que transformou o prazer em algo muito maior.

No fim, enquanto ela sorria, ainda ofegante, eu sabia: a gente não só se satisfez. A gente criou um momento único, feito de pura alquimia entre dois corpos e duas almas.


Merece 🤍🤍🤍



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