O gemido digitado

Ele chegou tímido no chat. Me chamou com um simples “oi” e, depois de alguns minutos, confessou que nunca tinha feito nada assim, mas que a curiosidade estava falando mais alto. Eu sorri sozinha e respondi com calma, carinho... e um toque de malícia. Perguntei se ele estava em um lugar tranquilo, deitado, só esperando pra relaxar.

Comecei com algumas mensagens provocantes, descrevendo cada passo como se eu estivesse ali do lado dele. Logo depois, enviei o primeiro áudio com a minha voz bem baixinha, quase sussurrando, dizendo:

"Imagina minhas mãos descendo devagarinho pelo seu corpo agora..."

Ele respondeu com um emoji vermelho e a frase:

"Tô arrepiado."

Dava pra sentir que ele estava entrando no clima, mesmo só com palavras e voz. Continuei guiando tudo com calma: falei pra ele se despir, se deitar de olhos fechados e deixar a imaginação solta. Mandei outro áudio, com uma respiração quente e lenta, contando como eu queria que ele se tocasse, bem devagar, começando pela barriga, depois descendo...

As mensagens dele começaram a ficar mais curtas, mais intensas. Um “meu Deus”, um “tô muito duro”... e eu mandando áudios mais ousados, gemidos suaves, frases quentes e diretas:

"Acelera só um pouquinho agora... imagina minha boca aí..."

Ele digitou tremendo:

"Eu vou gozar"

E eu mandei o último áudio dizendo com firmeza e desejo:

"Goza pra mim... agora..."

A resposta veio segundos depois:

"Gozei com força... sua voz acabou comigo."

E em seguida:

"Foi melhor que muita transa por aí. Você é viciante."

Fiquei com um sorriso no rosto. Mais um atendido, mais um homem derretido só com palavras e prazer bem guiado.