Os dedos e os áudios

Ela me chamou no início da noite com uma mensagem curta:

"Oi... tô precisando distrair a cabeça."

O jeito como escreveu, meio tímido, já me deu pistas do que ela queria. Respondi com carinho e sem pressa, perguntando como ela estava se sentindo. Aos poucos, a conversa foi ficando mais leve, mais íntima. Ela disse que queria algo diferente... algo que a fizesse se sentir desejada, mesmo à distância.

Comecei a enviar mensagens descritivas, criando uma atmosfera envolvente. Falei pra ela apagar a luz, colocar uma música suave e deitar bem confortável. Depois, mandei um áudio com minha voz calma, quente, dizendo:

"Respira fundo... agora desliza a mão pelos seus seios, bem devagar... fecha os olhos e imagina que sou eu te tocando."

A resposta veio rápida:

"Tô arrepiada."

Fui guiando cada movimento dela, por mensagem. Pedia pra ela apertar mais forte, depois mais leve. Brincar com os próprios mamilos, sentir o próprio corpo. Mandei outro áudio, dessa vez com minha voz um pouco mais ofegante, dizendo:

"Agora desce a mão... bem devagar... sente o calor aí embaixo? Toca do jeitinho que você gosta... mas pensa em mim fazendo isso com a língua."

Ela digitou:

"Meu Deus... tô molhadinha."

E logo depois mandou um áudio. A voz baixinha, cheia de prazer. Ela gemia baixinho enquanto dizia que estava quase gozando.

Respondi com mais uma mensagem provocante, descrevendo uma cena intensa, onde eu a segurava pelos quadris e a fazia perder o controle.

Mandei um último áudio, com gemidos leves e um comando firme:

"Goza pra mim agora, sem medo. Quero ouvir seu prazer."

Ela só conseguiu responder com uma única palavra:

"Gozei."

Minutos depois, mandou outra mensagem:

"Você tem noção do que sua voz faz comigo? Me entreguei inteira aqui... tô boba até agora."

Sorri do outro lado da tela. Ela queria distração, e eu dei muito mais do que isso.

Merece 🤍🤍🤍