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O Jogo da Paciência

Ele gostava de controle, mas naquela noite, o jogo era meu. Desde o primeiro toque, percebi sua resistência em se entregar completamente. Seu corpo tensionava levemente a cada movimento meu, como se tentasse segurar o prazer, como se quisesse prolongar ao máximo cada sensação.

Aceitei o desafio. Meus toques eram precisos, lentos, provocativos. A ponta dos meus dedos traçava caminhos sinuosos sobre sua pele, alternando entre o leve e o intenso, entre o quente e o frio. Cada vez que sentia sua respiração se alterar, diminuía o ritmo, forçando-o a esperar, a desejar mais.

Seu corpo reagia de forma deliciosa, os músculos se contraindo involuntariamente, a pele arrepiada a cada nova provocação. Quando finalmente permiti que alcançasse o clímax, a tensão acumulada se transformou em um prazer arrebatador.

Ele se despediu com um sorriso satisfeito, ainda ofegante, e eu soube que ele voltaria. O jogo da paciência havia sido vencido por mim, e ele adorou cada segundo.


Merece 🤍🤍🤍



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