Tabus da sexualidade na deficiência
- Gretha Vianna♡
- 18 de jan. de 2024
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Infelizmente, a sociedade ainda discrimina os deficientes de diversas formas, incluindo no que diz respeito à sua sexualidade. Muitos acreditam que os deficientes são assexuados, infantis e dependentes, o que é completamente errado. Na verdade, assim como entre os ditos "normais", a maioria das pessoas com deficiência tem funções e desejos eróticos preservados e não deve ter sua sexualidade negada apenas por causa de uma limitação física.
Outra crença equivocada é que os deficientes são hiperssexuados, o que muitas vezes ocorre porque recebem poucas informações sobre sexualidade e têm poucas oportunidades de socialização. Isso pode levar a expressões inadequadas dos desejos sexuais, prejudicando a imagem das pessoas com deficiência e as colocando como dotadas de uma sexualidade atípica. Mas é importante lembrar que tanto os ditos "normais" quanto os deficientes podem ter relações sexuais saudáveis e normais, pois seus órgãos genitais estão em boas condições.
Outro equívoco é a ideia de que os deficientes são pouco atraentes e incapazes de manter um relacionamento amoroso e sexual. Infelizmente, a sociedade muitas vezes valoriza mais a aparência do que os sentimentos, mas as pessoas com deficiência têm sentimentos, conseguem amar e ter relações sexuais com toda a naturalidade.
Por fim, há uma crença equivocada de que os deficientes que não conseguem usufruir do sexo normal têm disfunção sexual. Embora a deficiência possa comprometer alguma fase da resposta sexual, isso não impede a pessoa de ter sexualidade e de vivê-la prazerosamente. As disfunções sexuais podem ser causadas por diversos fatores, incluindo histórias repressivas e moralistas em relação à sexualidade, à afetividade e à vida sexual. É importante lembrar que o sexo não precisa ser espontâneo para trazer prazer e satisfação sexual, e que pessoas com deficiência podem precisar de planejamento e adaptações de ambiente para terem relações sexuais satisfatórias.
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